sexta-feira, 5 de julho de 2013

Artes e Religião


METODOLOGIAS INVESTIGATIVAS

 

COMPONENTES: BRUNA COLOMBO, BRUNA VICENTE, CRISTIANE PEREIRA, MARIA FABIANA AGUIRRE, SIMONE ANGELA STEIN.

 

ARTE

 

História do ensino de arte no Brasil

 

Na primeira metade do século XX, as disciplinas Desenho, Trabalhos Manuais, Música e Canto Orfeônico faziam parte dos programas das escolas primárias e secundárias, concentrando o conhecimento na transmissão de padrões e modelos das culturas predominantes.

O ensino de Arte era voltado essencialmente para o domínio técnico, mais centrado na figura do professor; competia a ele “transmitir” aos alunos os códigos, conceitos e categorias, ligados a padrões estéticos que variavam de linguagem para linguagem, mas que tinham em comum, sempre, a reprodução de modelos.

A disciplina Desenho, apresentada sob a forma de Desenho Geométrico, Desenho do Natural e Desenho Pedagógico, era considerada mais por seu aspecto funcional do que uma experiência em arte; ou seja, todas as orientações e conhecimentos visavam uma aplicação imediata e a qualificação para o trabalho.

As atividades de teatro e dança, somente eram reconhecidas quando faziam parte das festividades escolares na celebração de datas como Natal, Páscoa ou Independência, ou nas festas de final de período escolar. O teatro era tratado com uma única finalidade: a da apresentação. As crianças decoravam os textos e os movimentos cênicos eram marcados com rigor.

Em Música, a tendência tradicionalista teve seu representante máximo no Canto Orfeônico, projeto preparado pelo compositor Heitor Villa-Lobos, na década de 30. Esse projeto constitui referência importante por ter pretendido levar a linguagem musical de maneira consistente e sistemática a todo o País. O Canto Orfeônico difundia ideias de coletividade e civismo, princípios condizentes com o momento político de então.

Atualmente quando você ouve falar de “artes, em que arte você pensa”? O que chamamos de arte, ou “artes”, tem se modificado ao longo do tempo, a partir das experimentações artísticas de homens e mulheres de todos os lugares e épocas. Conhecer um pouco mais sobre essas ideias e conhecimentos, que emergem das produções artísticas, nos faz entender melhor a importância das artes para todos nós e para o mundo em que vivemos, nele incluindo a escola.

A educação em artes propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas. São linguagens que nos permite vivenciar na sala de aula a emoção, a sensibilidade, o pensamento, a criação seja através de nossa própria produção ou não.

No processo de aprendizagem, a Arte, ensinam os PCN, é tão importante quanto qualquer outra matéria. Quando o aluno produz ou aprecia obras de arte, desenvolve sua percepção e imaginação, dois recursos indispensáveis para compreender outras áreas do conhecimento humano.

Esta área também favorece ao aluno relacionar- se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. Por exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas quando estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver estratégias pessoais para resolver um problema matemático.

A área de Arte deve permitir aos alunos não apenas criar produtos artísticos, mas também apreciá-los, examiná-los e avaliá-los. Também é preciso que eles entendam a importância da produção artística e superem a ideia de que quando desenham, cantam, dançam ou encenam uma peça de teatro estão se distraindo da “seriedade” das outras disciplinas.

Habilidades a desenvolver:

·       Interagir com material, instrumentos e procedimentos variados em artes;

·       Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal, respeitando a própria criação e a dos colegas;

·       Compreender e saber identificar a arte como fato histórico, contextualizando-a nas diversas culturas;

·       Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, indagando, discutindo, argumentando, aprendendo a arte de modos sensível;

·       Identificar e compreender a função e os resultados do trabalho artístico, reconhecendo na própria experiência de aprendiz aspectos do processo percorrido pelo artista;

·       Buscar e organizar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos e acervos, reconhecendo e compreendendo a variedade de produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

 

A arte expõe a manifestação, compreensão, apreciação e reflexão do sujeito sobre os acontecimentos de mundo. No ensino da arte destacam quatro linguagens: artes visuais, dança, música e teatro, onde pode-se salientar a dimensão social das manifestações artísticas.

 

Artes Visuais

 

Além das formas tradicionais (pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura, artefato, desenho industrial), também são consideradas artes visuais aquelas manifestações que resultam dos avanços tecnológicos, tai como: fotografias, artes gráficas, televisão, vídeo, computação e performance. Como se vê não faltam recursos, mas certamente é preciso ter objetos bem definidos para que os alunos transformem o contato com a tecnologia em arte. Não basta brincar de vídeo, é preciso que as crianças criem e desenvolvam na área.

A variedade de materiais e meios, além de proporcionar conhecimentos mais vastos, é importante porque coloca os alunos diante da possibilidade de tomar decisões quanto a técnica e instrumentos na construção de formas visuais.

 

Dança

 

A dança é uma das manifestações artísticas familiares à infância. Correr, pular, girar, subir, são necessidades naturais e fazem com que a criança experimente o próprio corpo e seus “limites”. Esse é justamente um dos objetivos da dança nessa fase da aprendizagem: desenvolver na garotada a compreensão de sua capacidade de movimento. Assim, ele vai usa-lo com inteligência, autonomia e responsabilidade.

Crianças costumam apontar as diferenças corporais individuais, como forma, volume e peso. É interessante que possam se manifestar, mas cabe ao professor cuidar para que não se prendam a observações preconceituosas. A aula de dança é finalmente, um bom momento para os alunos exercitarem a criatividade. Deixe que improvisem com ritmos diferentes, criem coreografias e sequencias de movimentos. A tendência é que eles mesmos selecionem gestos que inventaram imitarem ou recriem.

 

Música

 

Compor, interpretar, improvisar e ouvir. O trabalho com musica deve abrir espaço para tudo isso. E também levar em consideração a enorme diversidade de composição do mundo moderno. Mas, acima de tudo, tem de ser significativo para desenvolvimento dos alunos em sua capacidade de apreciar e produzir música.

Um primeiro elemento que o professor pode diferenciar para os alunos é a composição da interpretação. Numa canção, por exemplo, a melodia ou a letra fazem parte da composição. O jeito como alguém canta determinada música é a interpretação. E é preciso mostrar que se faz necessário escolher os instrumentos, as características interpretativas, fazer amigos, improvisações etc.

 

Teatro

 

A educação em teatro tem como objetivo proporcionar experiências que contribuam para o crescimento integrado da criança sob vários aspectos. No plano individual, desenvolve a capacidade expressiva e artística, no coletivo exercita o senso se cooperação, do dialogo, o respeito mútuo, a reflexão e torna as crianças mais flexíveis para aceitar as diferenças.

As aulas podem ser preparadas numa sequencia que desenvolva as habilidades necessárias para o teatro, como a atenção, a observação, concentração. Podem ser, por exemplo, propor  jogos preparatórios e discutir temas que instiguem a criação do estudante para favorecer a linguagem teatral.

 

Propostas de atividades

 

Objetivos:

Incentivar a exploração de diferentes técnicas artísticas, despertando a criatividade e imaginação.

Recursos:

Folha ofício branca

Giz de cera colorido

Tinta tempera preta

Pincel

palito

Atividade 1: Artes visuais

Pinte toda a folha com giz de cera, logo após cubra esta com a tinta tempera preta, espere secar e utilizando do palito crie um desenho em cima desta pintura, e veras o contraste das cores no desenho.

 

Objetivo:

Estimular as diferentes formas de expressão, tanto oral quanto corporal e incentivar a socialização.

Atividade 2: Dramatização

Os alunos dispostos em circulo seguem a coordenação do professor que estipula a expressão (ex: chorando) que deve ser utilizada ao realizar a fala:

1°aluno:- Estava caminhando e encontrei uma faquinha.

2° aluno:- Com ponta ou sem ponta?

1° aluno:- Não sei ela estava enterradinha.

 

Objetivo:

Fazer movimentos formas e danças pensando a relação com o poema e seus elementos.

Estimular os alunos a articularem a questão de espaço, tempo e corporeidade com outras linguagens.

Atividade 3: Música e dança

Os alunos distribuídos em grupos de 4 componentes, solicitar que criem uma paródia a partir do que estão sentindo no dia, como forma de apresentação o professor propõem que os alunos cantem e ao mesmo tempo se expressem através de uma coreografia.

 

Objetivo:

Expressar seus sentimentos através de uma música deixando que o pulsar de seu corpo se apresente através de rabiscos.

Atividade 4: música

Ao som da música “sagração da primavera” de Igor Stravinsky, disponibilizar aos alunos folha de oficio e giz de cera, propor que fechem os olhos e deixem sua mão se levar ao som da musica, ao sinal do professor deve-se passar a folha para o colega da sua direita, e assim sucessivamente, por fim será feito uma analise do desenho coletivo, tentando identificar figuras no mesmo.

 

Ensino religioso

 

O ensino religioso no Brasil tem sido alvo de debate nos últimos dez anos, quanto a sua compreensão e seu papel na escola, este tema deve ser entendido não como o ensino de uma religião ou das religiões, mas sim de uma disciplina centrada na antropologia religiosa.

Vale lembrar que o ensino religioso no Brasil iniciou praticamente junto com o nosso descobrimento, mais precisamente com a vinda dos primeiros jesuítas liderados pelo Padre Manoel da Nóbrega em 1549 que fundam a Companhia de Jesus. Nesse período a educação era chamada catequese, e tinha como objetivo ensinar os princípios da crença cristã aos índios catequizá-los, domesticá-los.

De lá para cá, muitas foram às fases pelas quais o ensino religioso teve que passar, em alguns ele foi apenas para doutrinar os nativos, em outro o ensino esteve submetido à autoridade de Roma com o objetivo de simples evangelização, em outro o ensino foi submetido ao Estado que pretendia o controle ideológico.

A palavra Religião vem do latim re-ligare, significando voltar a ligar, ligar novamente, ou simplesmente religar, religar os seres humanos com Deus. Em outras palavras, compreende um conjunto de crenças, mitologias doutrinas ou formas de pensamento relacionadas com a esfera do sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, além de rituais e códigos morais.

Os Parâmetros Curriculares do Ensino Religioso foram elaborados por pessoas de várias tradições religiosas, que conseguiram juntas encontrar o que há de comum numa proposta educacional que tem como objeto a pluralidade cultural das religiões.

O educador precisa entender as Tradições Religiosas, e por tradições religiosas se compreende a sistematização do fenômeno religioso a partir de suas raízes orientais, ocidentais e africanas. Também deve ser sensível à pluralidade e evitar o proselitismo (é o intento, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, ideia ou religião).

 

O que é o Ensino Religioso?

 

Para que não haja confusão com aula de religião, catequese ou Escola dominical. Selecionamos alguns tópicos para responder esta questão:

- O Ensino Religioso é uma disciplina de natureza inter-religiosa, assegurado à consulta de todas as crenças.

- É uma disciplina que visa à formação integral do educando na busca e na necessidade do Transcendente.

- Incentiva a vivência de valores que favoreçam as relações interpessoais mais humanas e fraternas.

- Seu objetivo é mostrar a relação com o sagrado.

- É um ensino não doutrinário, mas sim inter-religioso que agrada a todos os credos.

- Não é aula de catequese e nem de religião, mas sim uma disciplina que faz parte da grade curricular das escolas públicas.

É fundamentado pela constituição Federal e Estadual. Federal – Capítulo III; seção I artigo 210. diz: “O ensino religioso de matricula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”. Na constituição estadual no artigo 183; capítulo II; seção I diz: “O ensino religioso, de matricula facultativa, e de natureza interconfessional, assegurada a consulta aos credos interessados sobre os conteúdos programáticos, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”.

A LDB no seu artigo 33, o qual recebeu nova redação diz o seguinte: “O         E.R., de matricula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§1º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília 22 de julho de l997, 176º da Independência e 109º da República.

N.B. Esta lei foi alterada na LDB. Temas de Ensino Religioso. Organizado pelo Professor Luiz Antonio Buri

 

Atualmente, em grande parte dos países do continente americano, ainda se identificam três razões para desenvolver o Ensino Religioso: a primeira é a sua natureza de ação civil, por relacionar-se com o Estado e oferecer um serviço importante à pessoa e à sociedade; a segunda é a sua natureza de ação educativa, por tratar-se de disciplina que se faz presente no currículo escolar; a terceira a sua natureza de ação eclesial, pelo fato de a Igreja considerar como missão fundamental a evangelização da cultura, o que constitui uma proposta de nova evangelização. (OLIVEIRA, p. 62)

 

 

 

O que e como trabalhar o Ensino Religioso nos anos Iniciais do Ensino Fundamental?

 

Conteúdos:

Ritos: símbolos - a identificação de símbolos mais importantes de cada tradição religiosa, estabelecendo a relação de seus significados.

Ethos: alteridade – as orientações para o relacionamento com o outro, permeado por valores.

Cultura e tradições religiosas: filosofia da tradição religiosa – a ideia do transcendente.

Oportunizar o trabalho do silêncio interior como forma de o educando ir aprendendo a ouvir, respeitar, valorizar e comungar com o outro, superando preconceitos que desvalorizam qualquer experiência religiosa.

 

 

Propostas de atividades

 

Objetivo: fará o jovem perceber o valor da vida e o mistério que a envolve.

Recursos: papel seda de varias cores e tesouras.

Atividade 5: A vida deve ser mais florida

Primeiro passo: O professor deve cortar o papel seda para que fique do tamanho de um papel sul fite cortado ao meio.

Segundo passo: deve distribuir um pedaço para cada aluno, procurando diversificar as cores entre os participantes.

Terceiro passo: motivar todos, dizendo que a folha que eles têm é a vida de cada um deles. Pedir para que notem que um lado da folha é liso e o outro, um pouco mais áspero. Isso também ocorre em nossa vida: em alguns momentos é mais tranquila, em outros, mais ásperas. Mas apesar de tudo, nossa vida vibra.

Quarto passo: O professor deve pedir aos participantes que segurem a folha numa das pontas, fazendo- as balançar para ouvir o barulho (vibração). Deve explicar que nem sempre tudo é tão bom, nem sempre a nossa vida vibra tanto. Todos passam por maus momentos.

Quinto passo: O professor deve perguntar o que “mata” a nossa vida e faz com que ela vibre menos, e exemplificar: desemprego, inveja, ciúmes, violência... Deve solicitar a ajuda dos alunos para que citem outros exemplos, e cada palavra “morte” enunciada pedir para que amassem o papel, ate ficar uma bolinha.

Sexto passo: Com a bolinha na mão, o orientador pergunta ao grupo: “o que devemos fazer com está bolinha agora?”. Talvez alguns digam “jogar fora”. Nesse momento, o professor deve questionar “ como vamos jogar fora nossa vida, o que podemos fazer?” Alguém poderá dizer para reconstruí-la . “Mas como?”. O professor deve então motivar o grupo para abrir o papel novamente.

Sétimo passo: Com o papel todo aberto, o orientador deve questionar: “ mas e agora?” está cheio de rugas? São as rugas do tempo: e assim é a nossa vida. O que fazer? Vamos ver se nossa vida ainda vibra?. Nesse momento, pede ao grupo para balançar a folha. Agora a vibração é bem menor.

Oitavo passo: O professor, então pede aos participantes para desdobrarem as folhas ao meio e recorta-las em duas partes. Juntando essas duas partes, pede para recorta-las novamente, ficando agora quatro partes.

Nono passo: o professor instrui os alunos a trocar os pedacinhos como os colegas, de maneira que cada pessoa fique com quatro pedaços de cores diferentes.

Décimo passo: agora pede para colocarem os pedacinhos de maneira que ficam um horizontal e outro na vertical, formando duas cruzes.

Décimo primeiro passo: o professor pede aos alunos que coloquem o dedo indicador no centro das cruzes e modelem uma flor. E acrescenta que a vida, por mais dolorida e cheia de rugas, ainda pode florescer. Às vezes, perde a vibração, mas nunca é tarde para florescer. 

Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo

Recursos: Lápis e papel para os integrantes

Atividade 6: TROCA DE UM SEGREDO

·       Participantes: 15 a 30 pessoas

·       Tempo Estimado: 45

·       Modalidade: Problemas Pessoais

Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas. Possíveis questionamentos:- Como você se sentiu ao descrever o problema?- Como se sentiu ao explicar o problema de outro?- Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?- No seu entender, o outro compreendeu seu problema?- Conseguiu pôr-se na sua situação?- Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?- Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?- Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como consequência da dinâmica?

 

REFERÊNCIAS

 

OLIVEIRA, Lilian Blanck de. II JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. III ALVES, Luiz Alberto Souza. IV KEIM, Ernesto Jacob. Ensino Religioso: no Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez, 2007.

 

 

Parâmetros Curriculares Nacionais. 8ª ed. São Paulo: Editora Ave Maria. 2006.

 

 

Parâmetros Curriculares Nacionais: arte/Secretaria de educação Fundamental-Brasilia: MEC/ SEF, 1997.

 

 

MODINGER, Carlos R. SANTOS, Cristina B. VALLE, Flavia P. LOPONTE, Luciana G. Praticas padagógicas em artes: espaço, tempo e corporeidade. Erechim: Edelbra, 2012.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

EDUCAÇÃO FÍSICA



Acadêmicas: Ariane Martins
                   Cristina Pires
                          Franciele Cunha
                     Magna Boeira
Histórico da Educação Física
Ø    Vínculo entre as instituições militares e a classe médica;
Ø    Importante na concepção de disciplina;
Ø    Função higienista;
Ø    Constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente;
Ø    Preocupação com a eugenia;
Ø    Associação entre o trabalho físico e o trabalho escravo;
Ø    Qualquer atividade que implicasse esforço físico era vista com “maus” olhos;
Ø    No ano de 1851 foi feita a reforma Couto Ferraz, a qual tornou obrigatória EF nas escolas do município da corte.
Ø    Contrariedade dos pais em ver seus filhos envolvidos com atividades que não fossem de caráter intelectual;
Ø    Em 1882, Rui Barbosa deu seu parecer sobre o Projeto224-Reforma Leôncio de Carvalho, Decreto nº7247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública-, no qual defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e a equiparação dos professores de ginástica aos de outras disciplinas;
Ø    Importância de se ter um corpo saudável para sustentar a atividade intelectual;
Ø    Início do séc. XX influência do movimento escolanovista evidencia importância da EF no desenvolvimento integral do ser humano;
Ø    EF baseada nos métodos europeus;
Ø    Década de 30, novamente ganham força as ideias que associavam a eugenização da raça a EF;
Ø    Patriotismo, preparação pré-militar;
Ø    Inclusão da EF nos currículos não havia garantido sua implementação prática, principalmente em escolas primárias;
Ø    Em 1937, elaboração da Constituição, primeira referência explicita a EF nos textos constitucionais federais;
Ø    Artigo na constituição citava adestramento físico (maneira de preparar a juventude para a defesa da nação e para o cumprimento de deveres com a economia);
Ø    Processo de industrialização, fortalecer o trabalhador, espírito de cooperação;
Ø    LDB/1961-obrigatoriedade da EF para o ensino primário e médio;
Ø    Processo de esportivização da EF escolar iniciou com a introdução do Método Desportivo Generalizado;
Ø    1968, a EF tem seu caráter instrumental reforçado: era considerada uma atividade prática, voltada para o desempenho técnico e físico do aluno;
Ø    Década de 70, a EF ganhou mais uma vez funções importantes para a manutenção da ordem e do progresso;
Ø    A partir do Decreto 69.450 de 1971, considerou-se a EF como “a atividade que, por seus meios, processos, e técnicas, desenvolve e aprimoram forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando”;
Ø    Iniciação esportiva na 5ª série, busca de novos talentos para representar o país;
Ø    Década de 80 esse modelo começa a ser sentido e contestado (o Brasil não se torna uma nação olímpica e a competição esportiva da elite não aumentou o número de praticantes de atividades físicas;
Ø    Crise de identidade nos pressupostos, no discurso da EF;
Ø    Mudança significativa nas políticas educacionais;
Ø    Enfoque também de 1ª a 4ª séries e pré- escola;
Ø    Enfoque no desenvolvimento psicomotor do aluno, tirando da escola a função de promover os esportes de alto rendimento;
Ø    Criação dos primeiros cursos de pós-graduação;
Ø    Retorno de professores doutorados para o Brasil;
Ø    EF passa a ser discutida sob a influência das teorias críticas da educação: questionou-se seu papel e sua dimensão política;
Ø    Amplia-se a visão de uma área biológica, reavaliando-se e enfatizando-se as dimensões psicológicas, sociais, cognitivas e afetivas, concebendo o aluno como um ser humano integral;
Ø    Objetivos educacionais mais amplos;
Ø    Articulação de teorias psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas;
Ø    Busca de uma EF que articule as múltiplas dimensões do ser humano;
Ø    Embora reconhecida como uma área essencial, ainda é tratada como “marginal’;
Ø    Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996 busca transformar o caráter que a EF assumiu nos últimos anos, esclarecendo que a EF, integrada a proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e a as condições da população popular escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.

Educação Física: concepção e importância:

Em sua origem a EF era “entendida” por dois aspectos: fisiológico e técnicos atualmente se busca a superação dessa concepção, apontando a necessidade de que além daqueles, se considere também as dimensões cultural, social, política e afetiva, presentes no corpo vivo, isto é, no corpo das pessoas, que interagem e se movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos. Neste sentido a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais compreende a EF como uma cultura corporal.

A que a Educação Física está associada no contexto escolar? Algumas definições que costumam identificar essa disciplina nos anos iniciais:
Educação Física é recreação;
Educação Física é bola;
Educação Física é lúdico;
Educação Física é psicomotricidade;
Educação Física é brincar na pracinha;
Educação Física é jogo;
Educação Física é brincadeira;
Educação Física é divertimento;
Educação Física é bola para os meninos e corda para as meninas;
Educação Física é gastar energia;
Educação Física é...
Qual será essa a natureza dessa disciplina?
Entendemos que as propostas curriculares e os conteúdos da Educação Física, têm um caráter histórico, são elaborados e reelaborados conforme o interesse social de cada época. Portanto as três ultimas Leis de Direitos e Bases da Educação Nacional revelam um movimento curricular interessante da disciplina.
LDB nº 4024/61 e a educação física nos anos iniciais.
Em 1961, no Brasil, na primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº4. 024/61), a Educação Física foi tratada como pertencente á área de Comunicação e Expressão, juntamente com a Língua Portuguesa e a Educação Artística (tal como foi chamada na época). Segundo a Lei, as aulas de Educação Física iniciais deveriam ser ministradas por professores regentes.
Ainda conforme a lei, na escola primária, a Educação Física tinha como objetivo, a recreação (individual ou coletiva). Talvez por isso a Educação Física hoje ainda é considerada um espaço recreativo, com atividades de relaxar o aluno.
LDB nº 5.692/71 e a Educação Física nos anos iniciais.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692/71 foi efetivada dez anos depois da LDB nº 4.024/61. Nela, o programa recomendado para as aulas de Educação Física nos anos iniciais     compreendia “um conjunto de jogos, desportos e recreação, capaz de promover o desenvolvimento harmonioso do corpo e do espírito e, de modo especial, fortalecer a vontade, formar e disciplinar hábitos sadios (...)” (BRASIL, 1971, p.12). Esse marco se preocupava com as atitudes, a coordenação sensório-motora, e assim o refinamento dos sentidos nos primeiros anos, a Educação Física tinha o objetivo de promover, por meio das atividades físicas, o desenvolvimento integral da criança.
LDB nº 9.394/96 e a Educação Física nos anos iniciais
Desde 1996, o currículo dos anos iniciais está organizado segundo a terceira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB nº 9.394/96. Ela fala que as aulas de Educação Física, ao contrario das legislações passadas, devem ser integradas á proposta pedagógica da escola. A Educação Física é nomeada como um componente curricular da educação básica, ajustando-se ás faixas etárias e ás condições da população escolar.
Assim, as diferentes leis ilustram as mudanças da Educação Física da condição de mera atividade para componente curricular.
Tendo em vista que o repertório motor adquirido na infância (quando as crianças estão entre o 1º ao 5º ano) é carregado por toda a vida do indivíduo, torna-se importante e evidente a EF nas séries iniciais. Nesse sentido há preocupação sobre a importância do professor de Educação Física na elaboração adequada das atividades, utilizando-se para isso práticas pedagógicas e do conhecimento científico, enfatizando, desse modo, as atividades coletivas, objetivando alcançar a personalidade de cada aluno, através do desenvolvimento de suas capacidades e habilidades: físicas, psicológicas e sociais, e, nesse processo, certamente, a inteligência estará sendo desenvolvida.
No entanto nos deparamos com a triste realidade de não ter profissionais capacitados para ministrar as aulas com a devida responsabilidade e proficiência da área, é de grande importância que o profissional saiba quais os estágios de desenvolvimento ao qual a criança esteja para que possa direcionar atividades de acordo com sua faixa etária e suas capacidades.
Com o passar dos anos, viemos observando uma tendência (e mesmo uma reivindicação) para que as aulas de Educação Física tanto da educação infantil como das séries iniciais do ensino fundamental fossem ministradas pelo profissional habilitado na respectiva área: o professor de Educação Física.
 E assim presença da Educação Física na condição de componente curricular é obrigatória da educação básica, e não apenas como um espaço de distração ou compensação das atividades desenvolvidas em sala de aula como vimos anteriormente, agora deixa claro quais os conhecimentos que devem ser ensinados neste espaço e tempo.
O trabalho da Educação Física com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que, por meio de jogos, do esporte, da dança, da ginástica, da luta e de atividades lúdicas, conscientize-se sobre seu corpo.
Os anos iniciais do ensino fundamental agora têm uma mudança nas dimensões de conhecimento que a Educação Física ocupa. De um espaço e tempo dedicado ao conhecimento, a possibilidades do se - movimentar, das práticas corporais sistematizadas e as representações sociais sobre a cultura corporal de movimento. Portanto a Educação Física escolar se organiza nessas três diferentes formas de conhecimento: as possibilidades do se- movimentar humano; as práticas corporais sistematizadas vinculadas ao campo do lazer e á promoção a saúde e as estruturas e representações sociais que atravessam o universo das práticas corporais, bem como a educação do corpo. 

PRIMEIRO CICLO: ENSINO E APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Ø    Escola configura-se como um espaço diferenciado, onde os movimentos devem ser ressignificados, atribuindo novos sentidos, além de realizar novas aprendizagens;
Ø    Os alunos têm grande necessidade de movimentar e estão ainda se adaptando á exigência de períodos mais longos de concentração em atividades escolares;
Ø    A capacidade dos alunos em se organizar é também objeto de ensino e aprendizagem; portanto, distribuir-se no espaço, organizar-se em grupos, ouvir o professor, arrumar materiais, entre outras coisas, são procedimentos que devem ser trabalhados para favorecer o desenvolvimento dessa capacidade;
Ø    Professor polivalente poderá programar aulas, além do horário da EF, em momentos diferenciados;

Ø    È importante que as atividades realizadas contribuam para que os alunos possam se tornar cada vez mais independentes e responsáveis;
Ø    Ampliação da capacidade de brincar;
Ø    A possibilidade e a necessidade de jogar junto com os outros, em função do movimento dos outros, passa pela compreensão das regras e um comprometimento com elas;
Ø    É essencial que em situações de conflito as crianças tenham no adulto uma referência externa que garanta o encaminhamento de soluções;
Ø    Todas as crianças sabem pelo menos uma brincadeira ou um jogo que envolva movimentos. Esse repertório de manifestações culturais pode vir de fontes como família, amigos, televisão, entre outros, e é algo que pode e deve ser compartilhado na escola. È fundamental que o aluno se sinta valorizado e acolhido em todos os momentos de sua escolaridade, estabelecendo, o fato de poder trazer algo de seu cotidiano, de sua experiência pessoal, favorece sua adaptação à nova situação;
Ø    O trabalho com as habilidades motoras e capacidades físicas deve estar contextualizado em situações significativas e não ser transformados em exercícios mecânicos e automatizados;
Ø    É fundamental que se tome cuidado com as discriminações e estigmatizações que possam ocorrer. Se no início de sua escolaridade, a criança é tachada de incompetente por ter algum tipo de dificuldade, é improvável que supere suas limitações, que busque novos desafios e se torne mais competente;
Ø    Tradicionalmente, a Educação Física valoriza as capacidades e habilidades envolvidas nos jogos, nas quais os meninos são mais competentes, e a defasagem entre os dois sexos pode aumentar. Duas mudanças devem ocorrer para alterar esse quadro: primeiro, às meninas devem ser dadas oportunidades de se apropriarem dessas competências em situações em que não se sintam pressionadas, diminuídas, e tenham tempo para adquirir experiência; em segundo lugar com a incorporação das atividades rítmicas e expressivas ás salas de EF, os meninos poderão também desenvolver novas competências.


OBJETIVOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O PRIMEIRO CICLO:


Ø    Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária;
Ø    Conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas);
Ø    Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano;
Ø    Organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais simples;

CONTEÚDOS PARA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O PRIMEIRO CICLO:

Ø    Jogos e brincadeiras cujas regras forem mais simples;
Ø    É característica marcante desse ciclo a diferenciação das experiências e competências de movimento de meninos e meninas; os conteúdos devem contemplar, portanto, atividades que evidenciem essas competências de forma a promover uma troca entre os dois grupos;
Ø    Os jogos e atividades de ocupação de espaço devem ter lugar de destaque nos conteúdos, pois permitem que se ampliem as possibilidades de se posicionar melhor e compreender os próprios deslocamentos, construindo representações mentais mais acuradas do espaço;
Ø    No plano motor, os conteúdos devem abordar a maior diversidade possível de possibilidades, ou seja, correr, saltar, arremessar, receber, equilibrar objetos, equilibrar-se, pendurar-se, arrastar, rolar, escalar, quicar bolas, bater e rebater com diversas partes do corpo e com objetos, nas mais diferentes situações;

Sendo assim... é importante!

Ø    Participação em diversos jogos e lutas, respeitando as regras e não descriminando os colegas;
Ø    Explicação e demonstração de brincadeiras aprendidas em contextos extra-escolares;
Ø    Participação e apreciação de brincadeiras ensinadas pelos colegas;
Ø    Resolução de situações de conflito por meio do diálogo, com a ajuda do professor;
Ø    Discussão das regras dos jogos;
Ø    Utilização de habilidades em situações de jogo e luta, tendo como referência de avaliação o esforço pessoal;
Ø    Avaliação do próprio desempenho e estabelecimento de metas com o auxílio de professor;
Ø    Participação em brincadeiras cantadas;
Ø    Criação de brincadeiras cantadas;
Ø    Acompanhamento de uma dada estrutura rítmica com diferentes partes do corpo;
Ø    Apreciação e valorização de danças pertencentes à localidade;
Ø    Participação em danças simples ou adaptadas, pertencentes a manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo que estejam presentes no cotidiano;
Ø    Participação em atividades rítmicas e expressivas;
Ø    Utilização e recriação de circuitos;
Ø    Utilização de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber, amortecer, chutar, girar, etc);
Ø    Diferenciação das situações de esforço e repouso;

  CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O PRIMEIRO CICLO:
Ø    Enfrentar os desafios corporais em diferentes contextos como circuitos, jogos e brincadeiras;
Ø    Participar das atividades respeitando as regras e a organização;
Ø    Interagir com seus colegas sem estigmatizar ou discriminar por razões físicas, sociais, culturais ou de gênero.





Atividades de Educação Física.

As vogais - Dinâmicas de apresentação em sala de aula com alunos
Em sala de aula, reúna todos os alunos da classe, entregue para cada um uma tabela e inicie o processo de apresentação.
Materiais: Criar uma Tabela da dinâmica:
A = braços abertos
E = braços cruzados à frente
I = braço direito levantado
O = braços à frente em forma oval
U = braços para o alto em forma de U
Procedimento
Apresentação dos nomes por meio de gestos e sons verbais.
Com o grupo em círculo, com uma distância um do outro, cada pessoa fala seu nome e logo após, todo o grupo repete o nome em voz alta, em ritmo realizando gestos com os braços de acordo com as vogais pronunciadas.
O participante que for se apresentar deverá ir ao centro da roda, se apresentar e o grupo repete a coreografia, repetindo o nome.
Dicas
Observar se o desempenho dos participantes melhora com a prática e o grau de espontaneidade dos participantes na hora de se apresentar.
Tempo de aplicação: 15 minutos
Número máximo de pessoas: 20
Número mínimo de pessoas: 2

Dinâmicas engraçadas para Classe - Sorriso milionário

 

O principal objetivo dessa dinâmica engraçada para sala de aula é propiciar a descontração e integração o grupo de alunos de uma forma divertida.
Materiais: Pequenas bolinhas de papel amassado (5 para cada aluno da classe).
Procedimento: Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida.
Cada bolinha vale R$ 1.000,00.
O professor distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira.
Dado o sinal os alunos deverão sair e procurar um companheiro, em seguida deve parar em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir.
Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu.
Vence quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário.
Tempo de aplicação: 30 minutos
Número máximo de pessoas: 40
Número mínimo de pessoas: 2
Dinâmica de quebra-gelo para o primeiro dia de aula - O Nome
Esta dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre todos os alunos da classe. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para a memorização dos nomes de cada um.
Materiais: Nenhum.
Procedimento: O professor ou educador deve fazer um círculo com os alunos, sentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer, ou uma mímica.
Em seguida todos devem dizer o nome do aluno e repetir o gesto feito por ele.
Dinâmica para quebrar o gelo com muitos elementos para auxiliar o aprendizado e a integração da classe.
Observações: Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante.
Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo, após o 8º deve começar outro ciclo de 1 a 8 alunos.
Tempo de aplicação: 10 minutos
Número máximo de pessoas: 40
Número mínimo de pessoas: 5

 O Caçador, o Pardal e a Abelha.
 Todas as crianças fazem um círculo de mãos dadas, com exceção de 3 participantes, que serão o caçador, a abelha e o pardal. Dado o sinal de início, o caçador deve perseguir o pardal. O pardal deve perseguir a abelha. E a abelha deve correr atrás do caçador. Podendo correr por dentro ou por fora do círculo. Quando alguém for pego, troca-se o caçador, o pardal e a abelha.
Gato e rato

 As crianças estarão espalhadas pelo espaço na posição sentada. Haverá um pegador (gato) e um fugitivo (rato). Ao sinal de início do monitor, o rato deve fugir e o gato procurar pegá-lo. O rato pode quando desejar tocar a cabeça de qualquer um que estiver sentado e este será o novo RATO e a criança que era o rato agora se senta. No decorrer da brincadeira aumentar o número de gatos e ratos gradativamente. Uma variação desta brincadeira é fazer com que a criança (sentada) que for tocada na cabeça, transforme-se em um novo GATO e não um novo rato, como descrito anteriormente. Conseqüentemente o "antigo" GATO se transforma em RATO.
 Númerobol
 Crianças sentadas paralelamente às linhas laterais da quadra formando uma fileira, divididas em 2 equipes de número de integrantes igual. Cada criança será numerada, na ordem da fileira, de "1" até "10", por exemplo. O mesmo para a outra equipe. No centro haverá uma bola e ao sinal do monitor, que gritará um número, por exemplo, "7", as duas crianças - uma de cada equipe - que corresponderem ao número falado, devem sair da fileira e ambas tentarão marcar um gol ou fazer uma cesta, etc. E assim por diante. Pode-se utilizar também panos e as crianças, com cabinhos de vassoura, devem tentar marcar um "gol" por entre as pernas de uma cadeira, por exemplo. Material: Bolas.

 Nunca Três
Forma-se um grande círculo com duplas, onde uma criança ficará atrás de seu respectivo par, de frente para o centro do círculo. No centro haverá o pegador e o fugitivo. Ao sinal do monitor o pegador deve procurar apanhar o fugitivo, que deve fugir e nunca sair de dentro do círculo, ou seja, não vale correr por fora ou por traz das duplas, que estarão sentadas. O fugitivo, quando desejar, pode sentar-se atrás de uma dupla qualquer e quando isto acontecer, o pegador será agora o novo fugitivo e a criança que estava sentada (a criança da frente da dupla) será o novo pegador. E assim conseqüentemente. Material: nenhum






Referências
Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Brasília, 1971. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 20 de junho.2013
A importância da educação Física nas séries iniciais da Educação Básica; Leila Regina Valois Moreira; Disponível em: http://www.faculdadesenacpe.edu.br/encontro-de-ensino-pesquisa/2011/IV/anais/poster/002_2010_poster.pdf. Acessado dia 23 de junho de 2013.
A Educação Física no Currículo das Séries Iniciais: Um Espaço de Disputas e Conquistas; Márcia Rejane Vieira Guimarães; Cadernos de Educação | FaE/PPGE/UFPel; Disponível em:  http://www.ufpel.edu.br .  Acessado dia 23 de junho de 2013.
Prática pedagógicas em Educação Física: espaço, tempo e corporeidade\ Fernando Jaime Gonzalez e Maria Schwengeber; ilustrações de Eloar Guazzelli.-Edelbra, 2012.144p: Entre-Nós-Anos iniciais do ensino fundamental,v.9.
Parâmetros curriculares nacionais: educação física/Secretaria de Educação Fundamental-2.ed- Rio de Janeiro:PDEA,2000.