Educação
Física
Acadêmicas:
Ariane Martins
Cristina Pires
Franciele Cunha
Magna Boeira
Histórico
da Educação Física
Ø Vínculo
entre as instituições militares e a classe médica;
Ø Importante
na concepção de disciplina;
Ø Função
higienista;
Ø Constituição
de um físico saudável e equilibrado organicamente;
Ø Preocupação
com a eugenia;
Ø Associação
entre o trabalho físico e o trabalho escravo;
Ø Qualquer
atividade que implicasse esforço físico era vista com “maus” olhos;
Ø No
ano de 1851 foi feita a reforma Couto Ferraz, a qual tornou obrigatória EF nas
escolas do município da corte.
Ø Contrariedade
dos pais em ver seus filhos envolvidos com atividades que não fossem de caráter
intelectual;
Ø Em
1882, Rui Barbosa deu seu parecer sobre o Projeto224-Reforma Leôncio de
Carvalho, Decreto nº7247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública-, no
qual defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e a equiparação dos
professores de ginástica aos de outras disciplinas;
Ø Importância
de se ter um corpo saudável para sustentar a atividade intelectual;
Ø Início
do séc. XX influência do movimento escolanovista evidencia importância da EF no
desenvolvimento integral do ser humano;
Ø EF
baseada nos métodos europeus;
Ø Década
de 30, novamente ganham força as ideias que associavam a eugenização da raça a
EF;
Ø Patriotismo,
preparação pré-militar;
Ø Inclusão
da EF nos currículos não havia garantido sua implementação prática,
principalmente em escolas primárias;
Ø Em
1937, elaboração da Constituição, primeira referência explicita a EF nos textos
constitucionais federais;
Ø Artigo
na constituição citava adestramento físico (maneira de preparar a juventude
para a defesa da nação e para o cumprimento de deveres com a economia);
Ø Processo
de industrialização, fortalecer o trabalhador, espírito de cooperação;
Ø LDB/1961-obrigatoriedade
da EF para o ensino primário e médio;
Ø Processo
de esportivização da EF escolar iniciou com a introdução do Método Desportivo
Generalizado;
Ø 1968,
a EF tem seu caráter instrumental reforçado: era considerada uma atividade
prática, voltada para o desempenho técnico e físico do aluno;
Ø Década
de 70, a EF ganhou mais uma vez funções importantes para a manutenção da ordem
e do progresso;
Ø A
partir do Decreto 69.450 de 1971, considerou-se a EF como “a atividade que, por
seus meios, processos, e técnicas, desenvolve e aprimoram forças físicas, morais,
cívicas, psíquicas e sociais do educando”;
Ø Iniciação
esportiva na 5ª série, busca de novos talentos para representar o país;
Ø Década
de 80 esse modelo começa a ser sentido e contestado (o Brasil não se torna uma
nação olímpica e a competição esportiva da elite não aumentou o número de
praticantes de atividades físicas;
Ø Crise
de identidade nos pressupostos, no discurso da EF;
Ø Mudança
significativa nas políticas educacionais;
Ø Enfoque
também de 1ª a 4ª séries e pré- escola;
Ø Enfoque
no desenvolvimento psicomotor do aluno, tirando da escola a função de promover
os esportes de alto rendimento;
Ø Criação
dos primeiros cursos de pós-graduação;
Ø Retorno
de professores doutorados para o Brasil;
Ø EF passa
a ser discutida sob a influência das teorias críticas da educação:
questionou-se seu papel e sua dimensão política;
Ø Amplia-se
a visão de uma área biológica, reavaliando-se e enfatizando-se as dimensões
psicológicas, sociais, cognitivas e afetivas, concebendo o aluno como um ser
humano integral;
Ø Objetivos
educacionais mais amplos;
Ø Articulação
de teorias psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas;
Ø Busca
de uma EF que articule as múltiplas dimensões do ser humano;
Ø Embora
reconhecida como uma área essencial, ainda é tratada como “marginal’;
Ø Lei
de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996 busca transformar o
caráter que a EF assumiu nos últimos anos, esclarecendo que a EF, integrada a
proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica,
ajustando-se às faixas etárias e a as condições da população popular escolar,
sendo facultativa nos cursos noturnos.
Educação Física: concepção e
importância:
Em
sua origem a EF era “entendida” por dois aspectos: fisiológico e técnicos
atualmente se busca a superação dessa concepção, apontando a necessidade de que
além daqueles, se considere também as dimensões cultural, social, política e
afetiva, presentes no corpo vivo, isto é, no corpo das pessoas, que interagem e
se movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos. Neste sentido a proposta
dos Parâmetros Curriculares Nacionais compreende a EF como uma cultura
corporal.
A
que a Educação Física está associada no contexto escolar? Algumas definições
que costumam identificar essa disciplina nos anos iniciais:
Educação
Física é recreação;
Educação
Física é bola;
Educação
Física é lúdico;
Educação
Física é psicomotricidade;
Educação
Física é brincar na pracinha;
Educação
Física é jogo;
Educação
Física é brincadeira;
Educação
Física é divertimento;
Educação
Física é bola para os meninos e corda para as meninas;
Educação
Física é gastar energia;
Educação
Física é...
Qual
será essa a natureza dessa disciplina?
Entendemos
que as propostas curriculares e os conteúdos da Educação Física, têm um caráter
histórico, são elaborados e reelaborados conforme o interesse social de cada
época. Portanto as três ultimas Leis de Direitos e Bases da Educação Nacional
revelam um movimento curricular interessante da disciplina.
LDB
nº 4024/61 e a educação física nos anos iniciais.
Em
1961, no Brasil, na primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB nº4. 024/61), a Educação Física foi tratada como pertencente á área de
Comunicação e Expressão, juntamente com a Língua Portuguesa e a Educação
Artística (tal como foi chamada na época). Segundo a Lei, as aulas de Educação
Física iniciais deveriam ser ministradas por professores regentes.
Ainda
conforme a lei, na escola primária, a Educação Física tinha como objetivo, a
recreação (individual ou coletiva). Talvez por isso a Educação Física hoje
ainda é considerada um espaço recreativo, com atividades de relaxar o aluno.
LDB
nº 5.692/71 e a Educação Física nos anos iniciais.
A
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692/71 foi efetivada dez
anos depois da LDB nº 4.024/61. Nela, o programa recomendado para as aulas de
Educação Física nos anos iniciais
compreendia “um conjunto de jogos, desportos e recreação, capaz de
promover o desenvolvimento harmonioso do corpo e do espírito e, de modo
especial, fortalecer a vontade, formar e disciplinar hábitos sadios (...)”
(BRASIL, 1971, p.12). Esse marco se preocupava com as atitudes, a coordenação
sensório-motora, e assim o refinamento dos sentidos nos primeiros anos, a
Educação Física tinha o objetivo de promover, por meio das atividades físicas,
o desenvolvimento integral da criança.
LDB
nº 9.394/96 e a Educação Física nos anos iniciais
Desde
1996, o currículo dos anos iniciais está organizado segundo a terceira Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB nº 9.394/96. Ela fala que as
aulas de Educação Física, ao contrario das legislações passadas, devem ser
integradas á proposta pedagógica da escola. A Educação Física é nomeada como um
componente curricular da educação básica, ajustando-se ás faixas etárias e ás
condições da população escolar.
Assim,
as diferentes leis ilustram as mudanças da Educação Física da condição de mera
atividade para componente curricular.
Tendo em vista que o repertório motor
adquirido na infância (quando as crianças estão entre o 1º ao 5º ano) é carregado por toda a vida do
indivíduo, torna-se importante e evidente a EF nas séries iniciais. Nesse
sentido há preocupação sobre a importância do professor de Educação Física na
elaboração adequada das atividades, utilizando-se para isso práticas
pedagógicas e do conhecimento científico, enfatizando, desse modo, as
atividades coletivas, objetivando alcançar a personalidade de cada aluno,
através do desenvolvimento de suas capacidades e habilidades: físicas,
psicológicas e sociais, e, nesse processo, certamente, a inteligência estará
sendo desenvolvida.
No entanto nos deparamos com a triste
realidade de não ter profissionais capacitados para ministrar as aulas com a
devida responsabilidade e proficiência da área, é de grande importância que o
profissional saiba quais os estágios de desenvolvimento ao qual a criança esteja
para que possa direcionar atividades de acordo com sua faixa etária e suas
capacidades.
Com o passar dos anos, viemos
observando uma tendência (e mesmo uma reivindicação) para que as aulas de
Educação Física tanto da educação infantil como das séries iniciais do ensino
fundamental fossem ministradas pelo profissional habilitado na respectiva área:
o professor de Educação Física.
E assim presença da Educação Física na
condição de componente curricular é obrigatória da educação básica, e não
apenas como um espaço de distração ou compensação das atividades desenvolvidas
em sala de aula como vimos anteriormente, agora deixa claro quais os
conhecimentos que devem ser ensinados neste espaço e tempo.
O trabalho da Educação
Física com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu
desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que, por
meio de jogos, do esporte, da dança, da ginástica, da luta e de atividades
lúdicas, conscientize-se sobre seu corpo.
Os anos iniciais do ensino fundamental
agora têm uma mudança nas dimensões de conhecimento que a Educação Física
ocupa. De um espaço e tempo dedicado ao conhecimento, a possibilidades do se -
movimentar, das práticas corporais sistematizadas e as representações sociais
sobre a cultura corporal de movimento. Portanto a Educação Física escolar se
organiza nessas três diferentes formas de conhecimento: as possibilidades do
se- movimentar humano; as práticas corporais sistematizadas vinculadas ao campo
do lazer e á promoção a saúde e as estruturas e representações sociais que
atravessam o universo das práticas corporais, bem como a educação do
corpo.
PRIMEIRO CICLO: ENSINO E
APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Ø Escola
configura-se como um espaço diferenciado, onde os movimentos devem ser
ressignificados, atribuindo novos sentidos, além de realizar novas
aprendizagens;
Ø Os
alunos têm grande necessidade de movimentar e estão ainda se adaptando á
exigência de períodos mais longos de concentração em atividades escolares;
Ø A
capacidade dos alunos em se organizar é também objeto de ensino e aprendizagem;
portanto, distribuir-se no espaço, organizar-se em grupos, ouvir o professor,
arrumar materiais, entre outras coisas, são procedimentos que devem ser
trabalhados para favorecer o desenvolvimento dessa capacidade;
Ø Professor
polivalente poderá programar aulas, além do horário da EF, em momentos
diferenciados;
Ø È
importante que as atividades realizadas contribuam para que os alunos possam se
tornar cada vez mais independentes e responsáveis;
Ø Ampliação
da capacidade de brincar;
Ø A
possibilidade e a necessidade de jogar junto com os outros, em função do
movimento dos outros, passa pela compreensão das regras e um comprometimento com
elas;
Ø É
essencial que em situações de conflito as crianças tenham no adulto uma
referência externa que garanta o encaminhamento de soluções;
Ø Todas
as crianças sabem pelo menos uma brincadeira ou um jogo que envolva movimentos.
Esse repertório de manifestações culturais pode vir de fontes como família,
amigos, televisão, entre outros, e é algo que pode e deve ser compartilhado na
escola. È fundamental que o aluno se sinta valorizado e acolhido em todos os
momentos de sua escolaridade, estabelecendo, o fato de poder trazer algo de seu
cotidiano, de sua experiência pessoal, favorece sua adaptação à nova situação;
Ø O
trabalho com as habilidades motoras e capacidades físicas deve estar
contextualizado em situações significativas e não ser transformados em exercícios
mecânicos e automatizados;
Ø É
fundamental que se tome cuidado com as discriminações e estigmatizações que
possam ocorrer. Se no início de sua escolaridade, a criança é tachada de
incompetente por ter algum tipo de dificuldade, é improvável que supere suas
limitações, que busque novos desafios e se torne mais competente;
Ø Tradicionalmente,
a Educação Física valoriza as capacidades e habilidades envolvidas nos jogos,
nas quais os meninos são mais competentes, e a defasagem entre os dois sexos
pode aumentar. Duas mudanças devem ocorrer para alterar esse quadro: primeiro,
às meninas devem ser dadas oportunidades de se apropriarem dessas competências
em situações em que não se sintam pressionadas, diminuídas, e tenham tempo para
adquirir experiência; em segundo lugar com a incorporação das atividades
rítmicas e expressivas ás salas de EF, os meninos poderão também desenvolver
novas competências.
OBJETIVOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O
PRIMEIRO CICLO:
Ø Participar
de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa e
solidária;
Ø Conhecer
algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder
estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas);
Ø Conhecer,
valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações de
cultura corporal presentes no cotidiano;
Ø Organizar
autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais
simples;
CONTEÚDOS
PARA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O PRIMEIRO CICLO:
Ø Jogos
e brincadeiras cujas regras forem mais simples;
Ø É
característica marcante desse ciclo a diferenciação das experiências e
competências de movimento de meninos e meninas; os conteúdos devem contemplar,
portanto, atividades que evidenciem essas competências de forma a promover uma
troca entre os dois grupos;
Ø Os
jogos e atividades de ocupação de espaço devem ter lugar de destaque nos
conteúdos, pois permitem que se ampliem as possibilidades de se posicionar
melhor e compreender os próprios deslocamentos, construindo representações
mentais mais acuradas do espaço;
Ø No
plano motor, os conteúdos devem abordar a maior diversidade possível de
possibilidades, ou seja, correr, saltar, arremessar, receber, equilibrar
objetos, equilibrar-se, pendurar-se, arrastar, rolar, escalar, quicar bolas,
bater e rebater com diversas partes do corpo e com objetos, nas mais diferentes
situações;
Sendo assim... é importante!
Ø Participação
em diversos jogos e lutas, respeitando as regras e não descriminando os
colegas;
Ø Explicação
e demonstração de brincadeiras aprendidas em contextos extra-escolares;
Ø Participação
e apreciação de brincadeiras ensinadas pelos colegas;
Ø Resolução
de situações de conflito por meio do diálogo, com a ajuda do professor;
Ø Discussão
das regras dos jogos;
Ø Utilização
de habilidades em situações de jogo e luta, tendo como referência de avaliação
o esforço pessoal;
Ø Avaliação
do próprio desempenho e estabelecimento de metas com o auxílio de professor;
Ø Participação
em brincadeiras cantadas;
Ø Criação
de brincadeiras cantadas;
Ø Acompanhamento
de uma dada estrutura rítmica com diferentes partes do corpo;
Ø Apreciação
e valorização de danças pertencentes à localidade;
Ø Participação
em danças simples ou adaptadas, pertencentes a manifestações populares,
folclóricas ou de outro tipo que estejam presentes no cotidiano;
Ø Participação
em atividades rítmicas e expressivas;
Ø Utilização
e recriação de circuitos;
Ø Utilização
de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber,
amortecer, chutar, girar, etc);
Ø Diferenciação
das situações de esforço e repouso;
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PARA O PRIMEIRO CICLO:
Ø Enfrentar
os desafios corporais em diferentes contextos como circuitos, jogos e
brincadeiras;
Ø Participar
das atividades respeitando as regras e a organização;
Ø Interagir
com seus colegas sem estigmatizar ou discriminar por razões físicas, sociais,
culturais ou de gênero.
Atividades de Educação Física.
As vogais - Dinâmicas de apresentação em
sala de aula com alunos
Em sala de aula, reúna todos os alunos da classe, entregue para cada um uma tabela e
inicie o processo de apresentação.
Materiais: Criar uma Tabela da dinâmica:
A = braços abertos
E = braços cruzados à frente
I = braço direito levantado
O = braços à frente em forma oval
U = braços para o alto em forma de U
E = braços cruzados à frente
I = braço direito levantado
O = braços à frente em forma oval
U = braços para o alto em forma de U
Procedimento
Apresentação dos nomes por meio de gestos e
sons verbais.
Com o grupo em círculo, com uma distância um
do outro, cada pessoa fala seu nome e logo após, todo o grupo repete o nome em voz alta,
em ritmo realizando gestos com os braços de acordo com as vogais pronunciadas.
O participante que for se apresentar deverá
ir ao centro da roda, se apresentar e o grupo repete a coreografia, repetindo o
nome.
Dicas
Observar se o desempenho dos participantes
melhora com a prática e o grau de espontaneidade dos participantes na hora de
se apresentar.
Tempo de aplicação: 15 minutos
Número máximo de pessoas: 20
Número mínimo de pessoas: 2
Número máximo de pessoas: 20
Número mínimo de pessoas: 2
Dinâmicas
engraçadas para Classe - Sorriso milionário
O
principal objetivo dessa dinâmica engraçada para sala de aula é propiciar a
descontração e integração o grupo de alunos de uma forma divertida.
Materiais:
Pequenas bolinhas de papel amassado (5 para cada aluno da classe).
Procedimento:
Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma
divertida.
Cada
bolinha vale R$ 1.000,00.
O
professor distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas
deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira.
Dado
o sinal os alunos deverão sair e procurar um companheiro, em seguida deve parar
em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não
pode sorrir.
Quem
sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu.
Vence
quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que será o
milionário.
Tempo de aplicação: 30
minutos
Número máximo de pessoas: 40
Número mínimo de pessoas: 2
Número máximo de pessoas: 40
Número mínimo de pessoas: 2
Dinâmica de quebra-gelo para o primeiro
dia de aula - O Nome
Esta
dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre todos os alunos da classe. Ela pode ser
proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para a
memorização dos nomes de cada um.
Materiais:
Nenhum.
Procedimento:
O professor ou educador deve fazer um círculo com os alunos, sentados ou de pé,
os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu
nome completo, juntamente com um gesto qualquer, ou uma mímica.
Em
seguida todos devem dizer o nome do aluno e repetir o gesto feito por ele.
Dinâmica
para quebrar o gelo com muitos elementos para auxiliar o aprendizado e a
integração da classe.
Observações:
Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo
que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu
gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto...
e assim por diante.
Geralmente
feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser
estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo, após o 8º deve começar outro
ciclo de 1 a 8 alunos.
Tempo
de aplicação: 10 minutos
Número
máximo de pessoas: 40
Número
mínimo de pessoas: 5
O
Caçador, o Pardal e a Abelha.
Todas as crianças fazem um círculo de mãos
dadas, com exceção de 3 participantes, que serão o caçador, a abelha e o
pardal. Dado o sinal de início, o caçador deve perseguir o pardal. O pardal
deve perseguir a abelha. E a abelha deve correr atrás do caçador. Podendo correr
por dentro ou por fora do círculo. Quando alguém for pego, troca-se o caçador,
o pardal e a abelha.
Gato
e rato
As crianças estarão espalhadas pelo espaço na
posição sentada. Haverá um pegador (gato) e um fugitivo (rato). Ao sinal de
início do monitor, o rato deve fugir e o gato procurar pegá-lo. O rato pode
quando desejar tocar a cabeça de qualquer um que estiver sentado e este será o
novo RATO e a criança que era o rato agora se senta. No decorrer da brincadeira
aumentar o número de gatos e ratos gradativamente. Uma variação desta
brincadeira é fazer com que a criança (sentada) que for tocada na cabeça,
transforme-se em um novo GATO e não um novo rato, como descrito anteriormente.
Conseqüentemente o "antigo" GATO se transforma em RATO.
Númerobol
Crianças sentadas paralelamente às linhas
laterais da quadra formando uma fileira, divididas em 2 equipes de número de
integrantes igual. Cada criança será numerada, na ordem da fileira, de
"1" até "10", por exemplo. O mesmo para a outra equipe. No
centro haverá uma bola e ao sinal do monitor, que gritará um número, por
exemplo, "7", as duas crianças - uma de cada equipe - que
corresponderem ao número falado, devem sair da fileira e ambas tentarão marcar
um gol ou fazer uma cesta, etc. E assim por diante. Pode-se utilizar também
panos e as crianças, com cabinhos de vassoura, devem tentar marcar um
"gol" por entre as pernas de uma cadeira, por exemplo. Material:
Bolas.
Nunca
Três
Forma-se
um grande círculo com duplas, onde uma criança ficará atrás de seu respectivo
par, de frente para o centro do círculo. No centro haverá o pegador e o
fugitivo. Ao sinal do monitor o pegador deve procurar apanhar o fugitivo, que
deve fugir e nunca sair de dentro do círculo, ou seja, não vale correr por fora
ou por traz das duplas, que estarão sentadas. O fugitivo, quando desejar, pode
sentar-se atrás de uma dupla qualquer e quando isto acontecer, o pegador será
agora o novo fugitivo e a criança que estava sentada (a criança da frente da
dupla) será o novo pegador. E assim conseqüentemente. Material: nenhum
Referências
Lei
nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para ensino de 1º e
2º graus, e dá outras providências. Brasília, 1971. Disponível em: www.planalto.gov.br.
Acesso em: 20 de junho.2013
A
importância da educação Física nas séries iniciais da Educação Básica; Leila
Regina Valois Moreira; Disponível em: http://www.faculdadesenacpe.edu.br/encontro-de-ensino-pesquisa/2011/IV/anais/poster/002_2010_poster.pdf. Acessado dia 23 de junho de 2013.
A
Educação Física no Currículo das Séries Iniciais: Um Espaço de Disputas e
Conquistas; Márcia Rejane Vieira Guimarães; Cadernos de Educação |
FaE/PPGE/UFPel; Disponível em: http://www.ufpel.edu.br .
Acessado dia 23 de junho de 2013.
Prática
pedagógicas em Educação Física: espaço, tempo e corporeidade\ Fernando Jaime
Gonzalez e Maria Schwengeber; ilustrações de Eloar Guazzelli.-Edelbra,
2012.144p: Entre-Nós-Anos iniciais do ensino fundamental,v.9.
Parâmetros
curriculares nacionais: educação física/Secretaria de Educação Fundamental-2.ed-
Rio de Janeiro:PDEA,2000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário