Os temas em Ciências podem ser muito
variados, pois há assuntos sobre o ser humano e o mundo que podem e devem ser investigados em aulas de Ciências Naturais ao
longo do primeiro grau. Existem temas já
consagrados — como água, poluição, energia, máquinas, culinária. Tratados como
temas, esses assuntos podem ser vistos sob os enfoques de
diferentes conhecimentos científicos nas relações com aspectos
socioculturais.
A formação de um
cidadão crítico exige sua inserção numa sociedade em que o conhecimento
científico e tecnológico é cada vez mais valorizado.
Neste contexto, o
papel das Ciências Naturais é o de colaborar para a compreensão do mundo e suas
transformações, situando o homem como indivíduo participativo e parte
integrante do Universo.
Os conceitos e
procedimentos desta área contribuem para a ampliação das explicações sobre os
fenômenos da natureza, para o entendimento e o questionamento dos diferentes
modos de nela intervir e, ainda, par compreensão das mais variadas formas de utilizar os recursos
naturais.
A primeira parte
deste documento, voltada para todo o ensino fundamental, apresenta um breve
histórico das tendências pedagógicas predominantes na área, debate a
importância do ensino de Ciências Naturais para a formação da cidadania,
caracteriza o conhecimento científico e tecnológico como atividades humanas, de
caráter histórico e, portanto, não neutras. Também expõe a compreensão de
ensino, de aprendizagem, de avaliação e de conteúdos que norteia estes
parâmetros e apresenta os objetivos gerais da área.
A segunda parte
contempla o ensino de Ciências Naturais, direcionada às quatro primeiras séries
do ensino fundamental, fornecendo subsídios para seu planejamento, apresenta
objetivos, conteúdos, critérios de avaliação e orientações didáticas.
Dizer que o aluno é
sujeito de sua aprendizagem significa afirmar que é dele o movimento de ressignificar o mundo, isto é, de
construir explicações norteadas pelo conhecimento científico.
Os alunos têm ideias
acerca do seu corpo, dos fenômenos naturais e dos modos de realizar
transformações no meio; são modelos com uma lógica interna, carregados de
símbolos da sua cultura. Convidados a expor suas ideias para explicar
determinado fenômeno e a confrontá-las com outras explicações, eles podem
perceber os limites de seus modelos e a necessidade de novas informações;
estarão em movimento de ressignificação.
Mas esse processo não
é espontâneo; é construído com a intervenção do professor. É o professor quem
tem condições de orientar o caminhar do aluno, criando situações interessantes
e significativas, fornecendo informações que permitam a reelaboração e a ampliação
dos conhecimentos prévios, propondo articulações entre os conceitos
construídos, para organizá-los em um corpo de conhecimentos sistematizados.
São quatro os blocos temáticos propostos para o Ensino Fundamental:
Ambiente; Recursos tecnológicos
-
Ser humano e saúde;
- Terra e Universo;
Conforme o PCN o ensino de Ciências Naturais deverá
se organizar de forma que, ao final do ensino fundamental, os
alunos tenham as seguintes capacidades:
- Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
- Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
- Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
- Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
- saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
- Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
- Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;
- Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.
- Segundo Kindel (2012):[...] as ciências revelam sua importância na escolarização inicial, permitindo à criança de seis ou dez anos, conhecer melhor seu corpo e as “metamorfoses” biológicas e culturais pelas quais ele passará”. (p.20)
Sugestões
de atividades
Turma:
4º
ANO
POR
QUE A VELA APAGOU?
MATERIAIS:
Água, anilina, copo
de vidro grande; fósforo; prato raso, vela.
COLOCANDO EM PRÁTICA:
Com o auxilio do
professor o aluno colocara a vela acesa
no centro do prato e adicionar um pouco de água colorida com a anilina no fundo. Em seguida, os alunos
vão posicionar o copo com a abertura virada para baixo sobre a vela acesa. Em
alguns minutos, a chama se apagará e a água irá entrar recipiente.
ENTENDA
COMO ISSO ACONTECE
O
fogo se apaga pois ele só existe onde há oxigênio, quando a vela é coberta pelo
copo, a chama começa a queimar o pouco deste gás que restou dentro do
recipiente, uma vez queimado forma-se um vácuo que “puxa” a água para ocupar o
lugar que era preenchido pelo oxigênio.
Através
desta experiência, comprova-se a presença do oxigênio no ar, um gás que
constitui cerca de 21% da atmosfera, é
incolor, inodoro,
insípido e indispensável a
quase todas as formas de vida.
Turma: 2ºano
TÁ QUENTE? TÁ FRIO!
Com uma bexiga, um pouco de água e uma garrafa plástica,
os alunos observam o que as diferenças temperaturas podem causar.
OBJETIVO:
-Identificar os estados líquido e gasoso da água ;
-Perceber os efeitos
da mudança de temperatura;
MATERIAIS: água gelada e quente, bexiga; garrafas plásticas vazias sem rótulo; gelo; recipiente médio.
COLOCANDO EM PRÁTICA
Colocar
sobre uma mesa, lado a lado,
uma vasilha cheia de água
gelada e outra com água quente.
Entregue uma bexiga e uma
garrafa plástico para cada aluno. Oriente-os a colocar o balão, ainda vazio , no gargalo da garrafa. Então, mergulham a base
dela na água quente e deixam-na naquele local por 10 minutos. Eles verificarão
que a bexiga começará a encher. Depois serão instruídos os alunos a colocar a
mesma garrafa na água gelada. Elas irão observar que o balão começará a esvaziar.
ENTENDA COMO ISSO ACONTECE
Isso
ocorre porque o ar quente que entra na garrafa vai se expandindo e, quando
esfria, o balão murcha. Calor: forma
de energia que se
transfere de um sistema para outro por
uma diferença de temperatura entre os dois. Frio: objeto
ou local que perdeu calor ou que não o apresenta.
Turma:5º Ano
Objetivos
- Descobrir como funciona um motor elétrico.
- Saber como a energia se transforma em movimento.
- Conhecer fontes alternativas de energia.
- Despertar o interesse por economia de energia.
- Entender a importância das regras de segurança ao lidar com eletricidade.
Conteúdos
- Energia elétrica.
- Energia cinética.
- Forças magnéticas.
Material necessário
- Saber como a energia se transforma em movimento.
- Conhecer fontes alternativas de energia.
- Despertar o interesse por economia de energia.
- Entender a importância das regras de segurança ao lidar com eletricidade.
Conteúdos
- Energia elétrica.
- Energia cinética.
- Forças magnéticas.
Material necessário
Um pedaço de fio esmaltado (aproximadamente 1 metro de fio número 26, que pode ser encontrado em lojas de material elétrico), uma pilha, dois clipes de metal, um ímã (com campo magnético intenso, que pode ser retirado de alto-falantes velhos, por exemplo), lixa ou tesoura e fita-crepe e um suporte de madeira.
Colocando em prática
Montagem do motor da seguinte maneira:
1) Enrolar o fio de cobre em algum objeto cilíndrico (pode ser um rolo de papel higiênico). É importante deixar duas pontas livres, ou seja, cerca de 5 centímetros de fio em cada extremidade. Com uma lixa ou uma tesoura, raspe todo o esmalte de uma das extremidades do fio. Na outra extremidade, raspe apenas o esmalte de metade.
2) Abra os dois clipes de metal. Eles servirão de apoio para colocar a estrutura de fio de cobre sobre a pilha. Para que a pilha fique sobre a superfície sem rolar, você pode prender um clipe com fita-crepe ou apoiá-la numa estrutura de madeira.
3) O ímã pode ser fixado na própria pilha ou apoiado na estrutura de madeira;
4) Para fazer o motor funcionar, basta apoiar o fio de cobre sobre os clipes e dar uma leve girada nele com os dedos.
1) Enrolar o fio de cobre em algum objeto cilíndrico (pode ser um rolo de papel higiênico). É importante deixar duas pontas livres, ou seja, cerca de 5 centímetros de fio em cada extremidade. Com uma lixa ou uma tesoura, raspe todo o esmalte de uma das extremidades do fio. Na outra extremidade, raspe apenas o esmalte de metade.
2) Abra os dois clipes de metal. Eles servirão de apoio para colocar a estrutura de fio de cobre sobre a pilha. Para que a pilha fique sobre a superfície sem rolar, você pode prender um clipe com fita-crepe ou apoiá-la numa estrutura de madeira.
3) O ímã pode ser fixado na própria pilha ou apoiado na estrutura de madeira;
4) Para fazer o motor funcionar, basta apoiar o fio de cobre sobre os clipes e dar uma leve girada nele com os dedos.
Por isso acontece
Quando circula
corrente elétrica pelo fio de cobre, ele funciona como um ímã e é atraído ou
repelido pelo ímã próximo, fazendo com que ocorra o movimento. Se desejar, você
pode exibir os videos como montar um pequeno motor elétrico : Cambalhota Ciências-Motor Elétrico (www.abr.io/motor1)
REFERENCIAS:
Revista Nova escola
:acessado 19/06/2013- 10h:30min http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/como-funciona-motor-eletrico-623434.shtml
BRASIL.Parãmetros Curricilares Nacionais. Ciências Naturais.2 Ed.-Rio de Janeiro-RJ:DP&A,2000.
KINDEL, Eunice Aita Isaia. Prática pedagógica em Ciências: espaço, tempo e corporeidade. Erechim: Edelbra, 2012.
ESCOLARES, Projetos.Ensino Fundamental. Ano 1.Nº9.São Paulo-SP.On Line.
Acadêmicas:
Anita Dalpiaz, Aline Dias, Larissa
Negreiros, Suélen Souza e Tamires Rocha