Pedagogia-FACOS
Metodologias
Investigativas
Acadêmicas:
Ana Paula Anflor, Camila Amaral, Katla M. Bühler, Jaqueline Muniz e Viviane.
Alfabetização!
A educação tem o objetivo de
promover a formação e o desenvolvimento humano em todas as suas dimensões. Assim
o Ministério da Educação (MEC) tem atuado em parceria com os sistemas de ensino
na construção coletiva de políticas, programas e ações.
Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB) indicam que as crianças que frequentam a pré-escola tem melhor
desempenho e apresentam menores índices de repetência, abandono e evasão
escolar. Muitos municípios, no entanto, ainda não oferecem educação pública
para essa idade ou o número de vagas é insuficiente. Nesse caso, o primeiro
contato com a escrita vai ocorrer somente na 1ª serie do ensino fundamental,
com uma desvantagem clara em relação às demais crianças. Entrando um ano mais
cedo na escola, as chances de sucesso na trajetória escolar são maiores. Um
passo importante para a diminuição das desigualdades sociais no país.
Assim a legislação educacional brasileira já sinalizava
para um ensino obrigatório de nove anos de duração, uma das metas do Plano
Nacional de Educação onde foi instituída a lei nº 11.274, de seis de fevereiro
de 2006 na Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), estendendo para nove
anos a duração do ensino fundamental, com a matrícula obrigatória a partir de
seis anos. Seu Art. 5º estabelece que “Os Municípios, Estados e o Distrito
Federal terão prazo até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o ensino
fundamental (...)”. Assim, caso o município já tenha ampliado o ensino
fundamental para nove anos, os pais deverão exigir a matrícula dos filhos que
tenham seis anos de idade completos até o início do ano letivo no respectivo
sistema de ensino.
É preciso esclarecer que a ampliação do ensino
fundamental para nove anos não é a antecipação do currículo da 1ª serie
tradicional para as crianças de seis anos. É preciso cuidar para se respeitar
essa fase do desenvolvimento, em que as atividades devem ser predominantemente
lúdicas e alfabetização iniciada de forma prazerosa, incluindo a utilização de
jogos e brincadeiras. O Ministério da Educação tem orientado os sistemas de
ensino a assegurarem um currículo adequado à faixa etária dessas crianças.
Educadores concordam que o 1º ano deve desenvolver um
trabalho diferenciado no processo de ensino aprendizagem e não deve representar
uma escolarização precoce da criança, respeitando o seu desenvolvimento.
Portanto, os sistemas de ensino, ao optarem pelo ensino fundamental de nove
anos, estão sendo orientados no sentido de assegurar que o tempo e o espaço na
escola, o currículo, os conteúdos, os materiais didáticos, as dinâmicas
pedagógicas se adaptarem à faixa etária das crianças ingressantes.
Com isso cabe ao professor em planejar com antecedência e
constantemente as atividades de leitura e escrita. Por isso, manter-se
atualizado com as novas pesquisas didáticas é essencial.
O
que ensinar na alfabetização no 1º ano?
Comunicação
oral- ouvindo com atenção e formulando perguntas; expressar
sentimentos e interesse; recontar historia de repetição com também variado
textos literários.
Leitura-
ouvir,
refletir sobre sistema alfabético com base na leitura de nomes próprios,
rótulos de produtos e outros materiais; ler textos conhecidos de memória como
parlendas, adivinhas, de maneira a descobrir o que está escrito em diferentes
trechos do texto; confrontar ideias, opiniões e interpretações comentando e
recomentando leituras; relacionar texto e imagem ao antecipar sentidos na
leitura de quadrinhos.
Escrita
e produção textual- conhecer as representações das letras
maiúsculas do alfabeto de imprensa e a ordem alfabética; escrever o próprio
nome e utilizá-lo como referencia para a escrita; reescrever histórias
conhecidas ditando para o professor ou para os colegas e quando possível de
próprio punho; produzir escritos de autoria (bilhetes, cartas)
O que ensinar na alfabetização no 2º
ano:
Comunicação
oral:
participar de situações de intercambio oral, ouvindo com atenção e formulando
perguntas sobre o tema tratado, ouvir com atenção crescente a opinião dos
colegas, expressar suas ideias, sobre assuntos abordados, aprender a respeitar
modos de falar diferentes do seu, recontar historias conhecidas recuperando
características da linguagem do texto original, aprender a falar de maneira
mais formal e assim, se preparar para se comunicar em situações como
entrevistas.
Leitura:
apreciar textos literários, compreender a natureza do sistema de escrita e ler
por si mesmo textos conhecidos, com a ajuda do professor, ler diferentes
gêneros, apoiando se em conhecimentos sobre o tema, ler por si mesmo, textos
conhecidos como parlendas, adivinhas, poemas, colocar em ação diferentes
modalidades de leitura em função do texto e dos propósitos da leitura,
coordenar a informação presente no texto as informações oriundas das imagens
que os ilustram, ampliar suas competências leitoras: ler rapidamente títulos e
subtítulos, analisar textos impressos utilizados como referencia ou modelo para
conhecer e apreciar a linguagem usada ao escrever.
Escrita e produção textual:
escrever alfabeticamente, ainda com erros ortográficos, reescrever históricas conhecidas,
ditando-as ou de próprio punho, produzir textos de simples autoria revisar
textos coletivamente, com a ajuda do professor e dos colegas, aprender a se
preocupar com a qualidade com a qualidade de suas produções escritas, no que se
refere tanto aos aspectos textuais como à apresentação gráfica.
Como
ensinar na alfabetização?
A escola precisa proporcionar um ambiente alfabetizador
de fato, permitindo o contato frequente e significativo com situações de
leitura e escrita destinadas tanto a aprendizagem do código alfabético como dos
usos da língua portuguesa.
Entende-se por ambiente alfabetizador aquele que promove
um conjunto de situações de usos de leitura e escrita nas quais as crianças tem
a oportunidade de interagir.
Aprender a ler e escrever refere-se á sistematização das
necessidades de relacionamento com o outro, dizer a alguém ou saber dele, seja
para informar ou informar-se, documentar ou escrever e ouvir. O processo de
ensino e aprendizagem ocorre através da interação, no confronto das ideias, nas
trocas e socializações e experiências entre os diferentes sujeitos envolvidos
no processo.
Neste contexto, o professor passa a ser mediador, criando
condições em sala de aula para que haja aprendizagem com a preocupação de que a
apropriação do saber se dê de maneira significativa, concreta, transformadora,
fazendo a ponte com os outros sujeitos e elaborando e reelaborando conceitos.
O professor alfabetizador faz da leitura e da escrita
parte integrante na vida das crianças, utilizando-se de matérias didáticos
diversos como ferramentas de construção e apoio como alfabetos escritos em
diferentes tipos de letras, pôsteres, bibliotecas de sala de aula, cartazes,
jogos com instruções, anotações de projetos desenvolvidos em sala de aula,
datas de aniversários, rótulos, calendários, jornais, listas, textos de
memória... que por sua vez constituem estimulo ao processo de ensino e
aprendizagem da leitura e escrita. O
espaço rico e privilegiado de diversos materiais contribui com a mediação do
professor e suas intervenções, no processo de sistematização das atividades de
comunicação oral e escrita, ou seja, é preciso criar espaços de práticas de
letramento, para que ocorram na escola oportunidades de ler, escrever e falar
as diversas maneiras de ver, ouvir e sentir o mundo.
ATIVIDADES:
Atividade
com a história: Fofinho
Teresa
Noronha
1. Contar a história:
“Fofinho”
A
historia será contada através do livro enfatizando suas imagens e a leitura da
escrita para que os alunos compartilhem do ato da leitura.
Conversa informal sobre a história:
O que acharam?
Quais os personagens?
Fofinho era feliz?
Ele sabia quem era?
O que aconteceu no final?
Utilizar as imagens dos personagens, a letra
inicial e as palavras, questionando as crianças o que são letras, palavras e imagens.
Primeiro colocar as figuras no centro da
rodinha e perguntar qual a letra inicial de cada figura, abrindo espaço para as
hipóteses feitas pelas crianças.
Após, mostrar as palavras e questionar de
quais imagens são colocando-as ao lado.
Pedir que cada aluno escolha um personagem para desenho, escrita da
inicial e o nome. Exploração coletiva das produções.
Dispor as
fichas do alfabeto em ordem no chão, intercalando com objetos variados, após
dividir a turma em duas equipes. Um aluno de cada equipe joga o dado (com os
números 1 a 3) e avança com seu marcador a quantidade do dado nas letras. Este
deve dizer o nome da letra em que parou e alguma palavra que inicie pela letra.
Caso os
alunos não saibam o nome da letra nem a palavra que inicia, é importante que se
permita que os colegas os ajudem e os incentive a procurara no alfabeto
ilustrado de sua sala de aula uma palavra para associar a letra.
Atividade
com a história: O casamento de Dona
Baratinha.
Autora:
Eunice Braido.
3. Lince das baratas
Todas as baratas que são colocadas na mesa tem
uma letra, a criança pega uma palavra, (tiradas da história) em um saco de
tecido e coloca na mesa para que os outros participantes possam ver. Quem achar
a letra inicial primeiro bate com um chinelo de chaveiro em cima da letra. Terá
uma cartela para marcar os pontos. Nessa cartela cada um colocará o seu
nome.
4. Jogo das palavras
Dentro de uma caixa de fósforos revestida por
feltro, contém palavra, desenho e letras soltas da história e algumas palavras
diferenciadas com uma baratinha, nessa baratinha contém uma letra, que será a
letra inicial da palavra, cada aluno escolhe uma caixa e monta sua palavra.
Depois escolhe um aluno para iniciar
socializando a palavra que montou e inicia construindo uma história a partir da
sua palavra e assim por diante a turma vai elaborando uma nova história e a
professora vai registrando com a escrita no quadro.
5.
Bingo das palavras
A professora cola no quadro várias figuras
com a escrita a baixo, tiradas da história, depois é entregue as cartelas do
bingo, com nove espaços em branco, cada aluno escolhe nove figuras do quadro e
escreve a escrita de cada figura na sua cartela. Cada aluno fará a sua cartela.
Em um saco de pano a professora tira as imagens e as crianças deverão consultar
no quadro a escrita daquela imagem.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de
Educação Básica. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão
da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.
BRASIL, MEC/Secretaria de Educação
Fundamental. Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações gerais.
Brasilia,2004.
FERRARI,
Andrea Gabriela. A criança de seis anos no ensino fundamental. Porto Alegre:
Ed. Mediação, 2009.
Revista NOVA ESCOLA: Aprender a Ler e Escrever: uma proposta construtivista, Ana Teberosky e
Teresa Colomer.
http://palavraporpalavra1234.wordpress.com/
Prof.Eliane não consegui postar que ficasse direito, ficou uma atividade apagada e duas referências apagadas.Tentei várias vezes e não consegui arrumar.
ResponderExcluir