segunda-feira, 3 de junho de 2013

TRABALHO DE PESQUISA EM GRUPO!!!!



Pedagogia-FACOS
Metodologias Investigativas
Acadêmicas: Ana Paula Anflor, Camila Amaral, Katla M. Bühler, Jaqueline Muniz e Viviane.

Alfabetização!

A educação tem o objetivo de promover a formação e o desenvolvimento humano em todas as suas dimensões. Assim o Ministério da Educação (MEC) tem atuado em parceria com os sistemas de ensino na construção coletiva de políticas, programas e ações.
Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) indicam que as crianças que frequentam a pré-escola tem melhor desempenho e apresentam menores índices de repetência, abandono e evasão escolar. Muitos municípios, no entanto, ainda não oferecem educação pública para essa idade ou o número de vagas é insuficiente. Nesse caso, o primeiro contato com a escrita vai ocorrer somente na 1ª serie do ensino fundamental, com uma desvantagem clara em relação às demais crianças. Entrando um ano mais cedo na escola, as chances de sucesso na trajetória escolar são maiores. Um passo importante para a diminuição das desigualdades sociais no país.
Assim a legislação educacional brasileira já sinalizava para um ensino obrigatório de nove anos de duração, uma das metas do Plano Nacional de Educação onde foi instituída a lei nº 11.274, de seis de fevereiro de 2006 na Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), estendendo para nove anos a duração do ensino fundamental, com a matrícula obrigatória a partir de seis anos. Seu Art. 5º estabelece que “Os Municípios, Estados e o Distrito Federal terão prazo até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o ensino fundamental (...)”. Assim, caso o município já tenha ampliado o ensino fundamental para nove anos, os pais deverão exigir a matrícula dos filhos que tenham seis anos de idade completos até o início do ano letivo no respectivo sistema de ensino.
É preciso esclarecer que a ampliação do ensino fundamental para nove anos não é a antecipação do currículo da 1ª serie tradicional para as crianças de seis anos. É preciso cuidar para se respeitar essa fase do desenvolvimento, em que as atividades devem ser predominantemente lúdicas e alfabetização iniciada de forma prazerosa, incluindo a utilização de jogos e brincadeiras. O Ministério da Educação tem orientado os sistemas de ensino a assegurarem um currículo adequado à faixa etária dessas crianças.
Educadores concordam que o 1º ano deve desenvolver um trabalho diferenciado no processo de ensino aprendizagem e não deve representar uma escolarização precoce da criança, respeitando o seu desenvolvimento. Portanto, os sistemas de ensino, ao optarem pelo ensino fundamental de nove anos, estão sendo orientados no sentido de assegurar que o tempo e o espaço na escola, o currículo, os conteúdos, os materiais didáticos, as dinâmicas pedagógicas se adaptarem à faixa etária das crianças ingressantes.
Com isso cabe ao professor em planejar com antecedência e constantemente as atividades de leitura e escrita. Por isso, manter-se atualizado com as novas pesquisas didáticas é essencial.

O que ensinar na alfabetização no 1º ano?
Comunicação oral- ouvindo com atenção e formulando perguntas; expressar sentimentos e interesse; recontar historia de repetição com também variado textos literários.
Leitura- ouvir, refletir sobre sistema alfabético com base na leitura de nomes próprios, rótulos de produtos e outros materiais; ler textos conhecidos de memória como parlendas, adivinhas, de maneira a descobrir o que está escrito em diferentes trechos do texto; confrontar ideias, opiniões e interpretações comentando e recomentando leituras; relacionar texto e imagem ao antecipar sentidos na leitura de quadrinhos.
Escrita e produção textual- conhecer as representações das letras maiúsculas do alfabeto de imprensa e a ordem alfabética; escrever o próprio nome e utilizá-lo como referencia para a escrita; reescrever histórias conhecidas ditando para o professor ou para os colegas e quando possível de próprio punho; produzir escritos de autoria (bilhetes, cartas)

O que ensinar na alfabetização no 2º ano:
Comunicação oral: participar de situações de intercambio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas sobre o tema tratado, ouvir com atenção crescente a opinião dos colegas, expressar suas ideias, sobre assuntos abordados, aprender a respeitar modos de falar diferentes do seu, recontar historias conhecidas recuperando características da linguagem do texto original, aprender a falar de maneira mais formal e assim, se preparar para se comunicar em situações como entrevistas.
Leitura: apreciar textos literários, compreender a natureza do sistema de escrita e ler por si mesmo textos conhecidos, com a ajuda do professor, ler diferentes gêneros, apoiando se em conhecimentos sobre o tema, ler por si mesmo, textos conhecidos como parlendas, adivinhas, poemas, colocar em ação diferentes modalidades de leitura em função do texto e dos propósitos da leitura, coordenar a informação presente no texto as informações oriundas das imagens que os ilustram, ampliar suas competências leitoras: ler rapidamente títulos e subtítulos, analisar textos impressos utilizados como referencia ou modelo para conhecer e apreciar a linguagem usada ao escrever.
Escrita e produção textual: escrever alfabeticamente, ainda com erros ortográficos, reescrever históricas conhecidas, ditando-as ou de próprio punho, produzir textos de simples autoria revisar textos coletivamente, com a ajuda do professor e dos colegas, aprender a se preocupar com a qualidade com a qualidade de suas produções escritas, no que se refere tanto aos aspectos textuais como à apresentação gráfica.
Como ensinar na alfabetização?
A escola precisa proporcionar um ambiente alfabetizador de fato, permitindo o contato frequente e significativo com situações de leitura e escrita destinadas tanto a aprendizagem do código alfabético como dos usos da língua portuguesa.
Entende-se por ambiente alfabetizador aquele que promove um conjunto de situações de usos de leitura e escrita nas quais as crianças tem a oportunidade de interagir.
Aprender a ler e escrever refere-se á sistematização das necessidades de relacionamento com o outro, dizer a alguém ou saber dele, seja para informar ou informar-se, documentar ou escrever e ouvir. O processo de ensino e aprendizagem ocorre através da interação, no confronto das ideias, nas trocas e socializações e experiências entre os diferentes sujeitos envolvidos no processo.
Neste contexto, o professor passa a ser mediador, criando condições em sala de aula para que haja aprendizagem com a preocupação de que a apropriação do saber se dê de maneira significativa, concreta, transformadora, fazendo a ponte com os outros sujeitos e elaborando e reelaborando conceitos.
O professor alfabetizador faz da leitura e da escrita parte integrante na vida das crianças, utilizando-se de matérias didáticos diversos como ferramentas de construção e apoio como alfabetos escritos em diferentes tipos de letras, pôsteres, bibliotecas de sala de aula, cartazes, jogos com instruções, anotações de projetos desenvolvidos em sala de aula, datas de aniversários, rótulos, calendários, jornais, listas, textos de memória... que por sua vez constituem estimulo ao processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita.    O espaço rico e privilegiado de diversos materiais contribui com a mediação do professor e suas intervenções, no processo de sistematização das atividades de comunicação oral e escrita, ou seja, é preciso criar espaços de práticas de letramento, para que ocorram na escola oportunidades de ler, escrever e falar as diversas maneiras de ver, ouvir e sentir o mundo.


ATIVIDADES:

Atividade com a história: Fofinho
Teresa Noronha
1.    Contar a história: “Fofinho”
 A historia será contada através do livro enfatizando suas imagens e a leitura da escrita para que os alunos compartilhem do ato da leitura.
Conversa informal sobre a história:
O que acharam?
Quais os personagens?
Fofinho era feliz?
Ele sabia quem era?
O que aconteceu no final?
Utilizar as imagens dos personagens, a letra inicial e as palavras, questionando as crianças o que são letras, palavras e imagens.
Primeiro colocar as figuras no centro da rodinha e perguntar qual a letra inicial de cada figura, abrindo espaço para as hipóteses feitas pelas crianças.
Após, mostrar as palavras e questionar de quais imagens são colocando-as ao lado.
Pedir que cada aluno escolha  um personagem para desenho, escrita da inicial e o nome. Exploração coletiva das produções.
2.    Trilha do Alfabeto
Dispor as fichas do alfabeto em ordem no chão, intercalando com objetos variados, após dividir a turma em duas equipes. Um aluno de cada equipe joga o dado (com os números 1 a 3) e avança com seu marcador a quantidade do dado nas letras. Este deve dizer o nome da letra em que parou e alguma palavra que inicie pela letra.
Caso os alunos não saibam o nome da letra nem a palavra que inicia, é importante que se permita que os colegas os ajudem e os incentive a procurara no alfabeto ilustrado de sua sala de aula uma palavra para associar a letra.


Atividade com a história: O casamento de Dona Baratinha.
Autora: Eunice Braido.

3.    Lince das baratas
 Todas as baratas que são colocadas na mesa tem uma letra, a criança pega uma palavra, (tiradas da história) em um saco de tecido e coloca na mesa para que os outros participantes possam ver. Quem achar a letra inicial primeiro bate com um chinelo de chaveiro em cima da letra. Terá uma cartela para marcar os pontos. Nessa cartela cada um colocará o seu nome.    

4.    Jogo das palavras
 Dentro de uma caixa de fósforos revestida por feltro, contém palavra, desenho e letras soltas da história e algumas palavras diferenciadas com uma baratinha, nessa baratinha contém uma letra, que será a letra inicial da palavra, cada aluno escolhe uma caixa e monta sua palavra.
Depois escolhe um aluno para iniciar socializando a palavra que montou e inicia construindo uma história a partir da sua palavra e assim por diante a turma vai elaborando uma nova história e a professora vai registrando com a escrita no quadro.      

5.    Bingo das palavras
A professora cola no quadro várias figuras com a escrita a baixo, tiradas da história, depois é entregue as cartelas do bingo, com nove espaços em branco, cada aluno escolhe nove figuras do quadro e escreve a escrita de cada figura na sua cartela. Cada aluno fará a sua cartela. Em um saco de pano a professora tira as imagens e as crianças deverão consultar no quadro a escrita daquela imagem.


Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.

BRASIL, MEC/Secretaria de Educação Fundamental. Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações gerais. Brasilia,2004.

FERRARI, Andrea Gabriela. A criança de seis anos no ensino fundamental. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2009.

Revista NOVA ESCOLA: Aprender a Ler e Escrever: uma proposta construtivista, Ana Teberosky e Teresa Colomer.

http://palavraporpalavra1234.wordpress.com/


Um comentário:

  1. Prof.Eliane não consegui postar que ficasse direito, ficou uma atividade apagada e duas referências apagadas.Tentei várias vezes e não consegui arrumar.

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