Mantedora: Pública
Níveis que atende: 1º ao 5º ano.
Proposta Geral da Escola:
Propor situações de aprendizagem que ocorrem
de forma transdisciplinar, tendo em vista a construção de saberes que reflitam
na atuação dos alunos em sociedade, priorizando por uma educação cidadã.
Assim promovendo acesso a cultura
letrada, que lhe possibilite uma participação mais ativa no mundo do trabalho,
da política e da cultura.
Proposta Pedagógica:
Vivenciar praticas pedagógicas que
estejam em consonância com a vida dos alunos, através de situações do
cotidiano, suas habilidades, suas necessidades, possibilidades importantes que
devem fazer parte da escola, pois
através dessas situações efetivamos a proposta pedagógica
contextualizada.
Percebendo que o sujeito com qual
lidamos e os conteúdos a serem trabalhados façam sentido, tenham significado
sejam elementos concretos para uma construção significativa de sua realidade.
Sendo assim dois eixos se tornam
referentes na estrutura curricular, que são a transdisciplinariedade e a
pesquisa sócio-antropológica.
A transdisciplinariedade tem o intuito
de promover aprendizagens que estejam entrelaçadas com os temas que permeam as
atuais discussões na sociedade, e que devem estar no currículo de forma
contextualizada com as disciplinas.
Neste sentido podemos trazer ao
encontro deste eixo a questão as pesquisa sócio-antropológica, que é a
valorização dos conhecimentos prévios dos alunos, as vivências que estes trazem
para a sala de aula, através do trabalho por temas geradores que surgem destas
pesquisas sobre a vida dos educandos que são base para os projetos realizados
no espaço escolar, tornando este um ambiente “familiar” e significativo aos
envolvidos neste processo, assim como nos lembra Paulo Freire na seguinte fala:
Estes temas se chamam geradores porque, qualquer que seja a natureza de
sua compreensão, como a ação por ele provocada, contêm em sim a possibilidade
de desdobrar-se em outros tantos temas que, por sua vez, provocam novas tarefas
que devem ser cumpridas (FREIRE. 1991, p. 93)
Relação professor e aluno:
A relação professor e aluno são
fundamentais para que haja uma valorização da construção do saber, onde a troca
de conhecimento entre estes, a mediação do educador deve favorecer a mesma.
Nesta relação educador e educandos são
colaboradores na promoção de aprendizagens, por isso o professor é visto como
mediador,pois o saber dele não se torna “mais importante” do que o aluno, pelo
contrário as atividades que serão promovidas terão em vista a valorização do
que estes trazem de conhecimento para a sala de aula.
Dessa maneira cabe ao educador se
perguntar; Por que educá-los? Como educá-los? Sendo essencial pensarmos sobre
esse público, e entendermos esses sujeitos como protagonistas destas construções.
Avaliação:
A avaliação é uma
questão desafiadora no ensino em geral, assumindo na Educação de Jovens e
Adultos algumas características especificas.
Dessa forma, se faz
necessário priorizar alguns critérios para o acompanhamento da aprendizagem, os
quais estejam em sintonia com uma concepção de avaliação e práticas avaliativas
diversificadas, que acompanhe o aluno em seus progressos e dificuldades e
forneçam indicadores para o aprimoramento do trabalho pedagógico, na
perspectiva de inclisão.
Assim compreendida, ela se faz presente, desde o inicio da prática
educativa, orientando o professor e os alunos na busca dos objetivos
planejados.
Considerando todos os aspectos
referendados, optamos por:
1. Utilizar
o diálogo como mediação entre o aluno e o professor, para favorecer o acompanhamento
do percurso da aprendizagem de forma mais participativa e democrática.
2. Refletir
sobre o ato de aprender do aluno e professor, valorizando as experiências
vividas durante o acompanhamento do percurso da aprendizagem, para dinamizar o
processo educativo.
3. Estimular
o aluno a participar ativamente do acompanhamento do percurso da aprendizagem,
de forma a analisar criticamente o seu próprio desenvolvimento para detectar
os aspectos em que já avançou e aqueles que carecem de maior estudo;
colaborando, assim, para a reorientação do trabalho educativo.
4. Considerar
a produção diária do aluno como instrumento de coleta, visando à tomada de decisão
sobre a reorganização do trabalho educativo.
5. Recolher
e corrigir, durante o acompanhamento do percurso, as produções do aluno,
considerando e respeitando a sua autoria, de forma a evitar riscos e rasuras
que desqualificam suas experiências.
6. Descrever,
através de registros bimestrais, o acompanhamento do processo de aprendizagem
do aluno. Esse deve traçar a trajetória educacional do período de permanência
no espaço educativo, com base no desenvolvimento do aluno como pessoa humana e
a sua participação crítica na sociedade, assumindo um compromisso com a educação
humanizadora.
Acadêmicas:
Ariane Martins, Cristina Pires, Franciele Cunha, Magna Boeira
Você pode dizer alguns exemplos de escolas frerianas?
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