domingo, 12 de maio de 2013

Escola Freiriana


Escola freiriana


Mantedora: Pública
Níveis que atende: 1º ao 5º ano.

Proposta Geral da Escola:

 Propor situações de aprendizagem que ocorrem de forma transdisciplinar, tendo em vista a construção de saberes que reflitam na atuação dos alunos em sociedade, priorizando por uma educação cidadã.
Assim promovendo acesso a cultura letrada, que lhe possibilite uma participação mais ativa no mundo do trabalho, da política e da cultura. 

Proposta Pedagógica:

Vivenciar praticas pedagógicas que estejam em consonância com a vida dos alunos, através de situações do cotidiano, suas habilidades, suas necessidades, possibilidades importantes que devem fazer parte da escola, pois  através dessas situações efetivamos a proposta pedagógica contextualizada.
Percebendo que o sujeito com qual lidamos e os conteúdos a serem trabalhados façam sentido, tenham significado sejam elementos concretos para uma construção significativa de sua realidade.
Sendo assim dois eixos se tornam referentes na estrutura curricular, que são a transdisciplinariedade e a pesquisa sócio-antropológica.
A transdisciplinariedade tem o intuito de promover aprendizagens que estejam entrelaçadas com os temas que permeam as atuais discussões na sociedade, e que devem estar no currículo de forma contextualizada com as disciplinas.
Neste sentido podemos trazer ao encontro deste eixo a questão as pesquisa sócio-antropológica, que é a valorização dos conhecimentos prévios dos alunos, as vivências que estes trazem para a sala de aula, através do trabalho por temas geradores que surgem destas pesquisas sobre a vida dos educandos que são base para os projetos realizados no espaço escolar, tornando este um ambiente “familiar” e significativo aos envolvidos neste processo, assim como nos lembra Paulo Freire na seguinte fala:
Estes temas se chamam geradores porque, qualquer que seja a natureza de sua compreensão, como a ação por ele provocada, contêm em sim a possibilidade de desdobrar-se em outros tantos temas que, por sua vez, provocam novas tarefas que devem ser cumpridas (FREIRE. 1991, p. 93)


Relação professor e aluno:

A relação professor e aluno são fundamentais para que haja uma valorização da construção do saber, onde a troca de conhecimento entre estes, a mediação do educador deve favorecer a mesma.
Nesta relação educador e educandos são colaboradores na promoção de aprendizagens, por isso o professor é visto como mediador,pois o saber dele não se torna “mais importante” do que o aluno, pelo contrário as atividades que serão promovidas terão em vista a valorização do que estes trazem de conhecimento para a sala de aula.
Dessa maneira cabe ao educador se perguntar; Por que educá-los? Como educá-los? Sendo essencial pensarmos sobre esse público, e entendermos esses sujeitos como protagonistas destas construções.


Avaliação: 
A avaliação é uma questão desafiadora no ensino em geral, assumindo na Educação de Jovens e Adultos algumas características especificas.
  Dessa forma, se faz necessário priorizar alguns critérios para o acompanhamento da aprendizagem, os quais estejam em sintonia com uma concepção de avaliação e práticas avaliativas diversificadas, que acompanhe o aluno em seus progressos e dificuldades e forneçam indicadores para o aprimoramento do trabalho pedagógico, na perspectiva de inclisão.
              Assim compreendida, ela se faz presente, desde o inicio da prática educativa, orientando o professor e os alunos na busca dos objetivos planejados.

Considerando todos os aspectos referendados, optamos por:  
                    
1.        Utilizar o diálogo como mediação entre o aluno e o professor, para favorecer o acom­panhamento do percurso da aprendizagem de forma mais participativa e democrática.

2.        Refletir sobre o ato de aprender do aluno e professor, valorizando as  experiências vividas durante o acompanhamento do percurso da aprendizagem, para dina­mizar o processo educativo.

3.        Estimular o aluno a participar ativamente do acompanhamento do percurso da aprendizagem, de forma a analisar criticamente o seu próprio desenvolvimento para detec­tar os aspectos em que já avançou e aqueles que carecem de maior estudo; colaborando, assim, para a reorientação do trabalho educativo.

4.        Considerar a produção diária do aluno como instrumento de coleta, visando à tomada de decisão sobre a reorganização do trabalho educativo.

5.        Recolher e corrigir, durante o acompanhamento do percurso, as produções do aluno, considerando e respeitando a sua autoria, de forma a evitar riscos e rasuras que desqualificam suas experiências.

6.        Descrever, através de registros bimestrais, o acompanhamento do processo de aprendiza­gem do aluno. Esse deve traçar a trajetória educacional do período de permanência no espaço educativo, com base no desenvolvimento do aluno como pessoa huma­na e a sua participação crítica na sociedade, assumindo um compromisso com a educação humanizadora.


Acadêmicas: Ariane Martins, Cristina Pires, Franciele Cunha, Magna Boeira

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